A Banca tem lucros, e é uma chatice para os governantes deste país empresas com lucros. O melhor é começar imediatamente a tributar esses lucros, em prol de uma solidariedade nacional para com a crise.
Claro, que a crise, é toda ela culpa do Estado e não da sociedade. Mas vamos lá então... pôr toda a sociedade a contribuir para pagar os salários dos funcionários do Estado. A banca é eficienté e é um sector extremamente competitivo, mas antes não o fossem. Também a banca é ruim e aldrabona, por isso o melhor é o governo fixar como é que se fazem os arredondamentos da taxa euribor... e vou desde já avisando, que é melhor o governo começar a pensar fixar também como é que a banca chega ao spread que pratica nos créditos que concede, é que se bem me lembro do que aprendi na faculdade, a banca vai incorporar este aumento de impostos numa fórmula mágica que por lá usam, e vai procurar manter a mesma remuneração aos accionistas por empréstimo concedido. Conclusão mágica: este aumento de impostos vai recair sobre os clientes que pedirem novos empréstimos. Genial, hein!!!
Depois também vem a treta da taxa efectiva praticada sobre a banca. Pois é, então e qual é a taxa efectiva praticada sobre outras empresas grandes da sociedade portuguesa? Acredito que esteja próximo da praticada à banca, mas o melhor é ninguém falar disso, porque o problema da banca é que tem lucros muito altos. Falar de uma taxa flat para os impostos, muito mais baixa que a actual e que eliminasse as constantes deduções que hoje em dia se podem fazer, simplificando o sisterma, isso é que não lembra ao diabo.
Como bem referiu nas suas declarações João Salgueiro, isto é discurso para português ouvir e ficar contente.
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