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Já ouvi comentar que outros povos lidam bem com a pressão de terem de ser os melhores, e mais que isso, que noutros povos há uma pressão enorme para ser o melhor, e que não se aceita nada mais do que ser o número um. O melhor exemplo disto é o exemplo dos norte-americanos. Agora aqui vem a grande diferença: é que nos Estados Unidos, eles exigem aos seus atletas que sejam o número um, mas têm vários atletas por quem dividir tamanha responsabilidade... não colocam todo o peso em cima de uma pessoa... e mais que isso: já tem o hábito de terem os melhores do mundo em certos desportos. Em Portugal isso é mais complicado, como somos poucos, concentramo-nos em excesso nos poucos atletas excelentes que temos, e depois os mesmos acabam por ceder à pressão, porque é como se transportassem todo o pais nas suas costas (daí a escolha da imagem que ilustra este post)... e nós lá voltamos à mesma lenga-lenga de sempre da lamentação. Daí que aqueles que neste pais à beira mar plantado, conseguem atingir aquela medalinha amarela e sobem ao número um do podium, devem ser tão respeitados. Vamos nessa, Vanessa?
Outra esperança portuguesa é Emanuel Silva (foto em baixo), que também só com 18 anos ficou num honroso 7ºlugar na prova de canoagem K1000 dos últimos Jogos Olimpicos de Sidney. Este, pouco tem aparecido na televisão, mas o que lhe falta em mediatismo, sobra-lhe em talento. E é mais um que considero uma esperança para as medalhas em Pequim.
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