"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

sábado, novembro 25

Tão depressa o sol brilha, como a seguir está a chover...

...assim reza uma canção do Rui Veloso. Isto Portugal é mesmo um país fantástico, já não bastava ter de aturar no verão aqueles noticiários fastidiosos sobre os incêndios - este ano com menor incidência porque meteu-se um campeonato do mundo de futebol pelo meio, e também porque pode ter havido aqui ou ali uma intervençãozinha do governo - como agora tenho de aturar noticiários fastidiosos sobre as cheias.
Vivemos em pleno sobressalto, ora tão depressa é a seca que nos preocupa - com barragens praticamente vazias - como logo a seguir o que temos é agua a mais - com barragens cheias a precisarem de descarga.
É noticias de furacões que estiveram para ser, mas que não o foram, com os repórteres no terreno à espera de presenciar in loco o grande acontecimento... essa situação lembrou-me a onda gigante de há uns anos atrás, aquela que ia atingir o Algarve com dimensões catastróficas, mas que afinal nunca passou de uma miragem.
A comunicação social na ânsia da noticia, faz do nada, pouco, e do pouco, muito, e com isso tenta criar uma noticia onde pura e simplesmente não há nada que noticiar. Como é possível que nos últimos dois dias, todos os noticiários, das três televisões generalistas, tenham passado os primeiro vinte minutos com as noticias sobre as cheias? Não digo que não sejam eventos que merecem cobertura noticiosa, mas tanto tempo?
E o pior de tudo, é que temo, para não dizer que tenho a certeza, que tal é assim, porque é assim que o povo gosta.

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