No penúltimo Expresso (01.12.2006), no habitual texto de opinião de Miguel Sousa Tavares, este falava do seu cão, num artigo por isso mesmo intitulado: Reflexões sobre o futuro do meu cão. Miguel Sousa Tavares versava sobre a estupidez a que se designou chamar TLEBS, onde a palavra cão passará a deixar de ser um simples substantivo, para se transformar num nome comum, concreto, contável, não humano, animado, masculino do singular. MST, algures no seu texto, diria mesmo a brilhante frase: não sei se cão ainda é cão, mas substantivo é que já não!.
Como se pode ver na imagem, a minha cadela, de seu nome Pitucha, no novo conceito da TLEBS, há muito que deixou de ser um cão... humana, mais humana, não há.
Para quem tiver dúvidas, e pondera sequer a hipótese de a TLEBS constituir uma mais valia para o ensino do português, é favor consultar o post do A Origem das Espécies com o nome De facto, é o fim.
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