Eu não sei, que mais posso ser,
um dia rei, outro dia sem comer.
Por vezes forte, coragem de leão,
às vezes fraco, assim é o coração.
Eu não sei, que mais te posso dar,
um dia jóias, noutro dia o luar.
Gritos de dor, gritos de prazer,
que um homem também chora,
quando assim tem de ser.
Foram tantas as noites, sem dormir,
tantos quartos de hotel, amar e partir.
Promessas perdidas, escritas no ar,
e logo ali eu sei...
Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim.
Tudo o que eu sonhei, tu serás assim.
Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim,
e tudo o que eu te dou.
Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena,
fazes aqueles truques que aprendeste no cinema.
Mais peço-te eu, já me sinto a viajar,
pára, recomeça, faz-me acreditar.
"Não", dizes tu, e o teu olhar mentiu,
enrolados pelo chão, no abraço que se viu.
É madrugada ou é alucinação,
estrelas de mil cores, ecstasy ou paixão.
Hum, esse odor, traz tanta saudade,
mata-me de amor, ou dá-me liberdade,
deixa-me voar, cantar, adormecer.
sábado, dezembro 23
O Prince português, faz merdas lindas como esta
Publicada por Jorge A. à(s) 22:24
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