Basta ver a Guerra das Estrelas.
No seu livro Caminho para a Servidão, Hayek começa por explicar como a guerra força o planeamento central. Terminada a guerra, os planeadores tenderão a querer manter-se no poder. Todavia, os planeadores não conseguem chegar a consenso sobre o caminho a adoptar para a sociedade (há vários planos, e nenhum agrada a todos). Isto leva à delegação do poder num só homem: o líder supremo e com carisma. A partir daqui o partido toma conta do país, e como forma de mobilizar as forças e manter a unidade nacional procurará encontrar um factor negativo. Daqui para a frente, segue-se a criação da policia secreta, e o planeamento de toda a sociedade ao mais infimo pormenor: a profissão de cada um é "planeada"; os salários são "planeados"; o pensamento é "planeado"; o divertimento é "planeado"; até a disciplina é "planeada"; enfim... o caminho para a servidão.
Chavez defends decree power as democratic, says Bush represents U.S. tyranny. Em Hugo Chavez, na Venezuela, nós vemos o desenrolar desta história já vista noutros tempos e tão bem explicada no livro de Hayek. Mas mesmo assim há quem não se coíba (não é Cohiba, mas lá que ia um charutinho desse outro refúgio chamada Cuba, ia) de falar bem de Chávez, e de olhar para Chávez com admiração... entre eles, Mário Soares - até podia aqui escrever uma palavrinha ou duas como Soares prejudica-se a si próprio, talvez por coisas destas, Cunhal e Salazar mereçam ter ficado à frente de Soares no concurso Grandes Portugueses, afinal o próprio Soares, tem simpatia para com tiranos como Chavez. No mundo actual, os pequenos ditadores, há muito que encontraram esses fenómenos negativos como forma de mobilizarem a sociedade numa causa comum: ora são os Estados Unidos, ora são as crenças religiosas. Ora vamos lá aceitar uns quantos sacrificios em favor da luta socialista contra o imperialismo americano, ou em favor da causa muçulmana contra os tiranos judeus e católicos. Mesmo o ocidente por vezes parece tentado em cair na teia do factor negativo, tão bem expresso na perda de liberdade verificada após 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, afinal de contas, vamos lá todos aceitar uns sacrificios em favor da luta contra o terrorismo.
No seu livro Caminho para a Servidão, Hayek começa por explicar como a guerra força o planeamento central. Terminada a guerra, os planeadores tenderão a querer manter-se no poder. Todavia, os planeadores não conseguem chegar a consenso sobre o caminho a adoptar para a sociedade (há vários planos, e nenhum agrada a todos). Isto leva à delegação do poder num só homem: o líder supremo e com carisma. A partir daqui o partido toma conta do país, e como forma de mobilizar as forças e manter a unidade nacional procurará encontrar um factor negativo. Daqui para a frente, segue-se a criação da policia secreta, e o planeamento de toda a sociedade ao mais infimo pormenor: a profissão de cada um é "planeada"; os salários são "planeados"; o pensamento é "planeado"; o divertimento é "planeado"; até a disciplina é "planeada"; enfim... o caminho para a servidão.
Chavez defends decree power as democratic, says Bush represents U.S. tyranny. Em Hugo Chavez, na Venezuela, nós vemos o desenrolar desta história já vista noutros tempos e tão bem explicada no livro de Hayek. Mas mesmo assim há quem não se coíba (não é Cohiba, mas lá que ia um charutinho desse outro refúgio chamada Cuba, ia) de falar bem de Chávez, e de olhar para Chávez com admiração... entre eles, Mário Soares - até podia aqui escrever uma palavrinha ou duas como Soares prejudica-se a si próprio, talvez por coisas destas, Cunhal e Salazar mereçam ter ficado à frente de Soares no concurso Grandes Portugueses, afinal o próprio Soares, tem simpatia para com tiranos como Chavez. No mundo actual, os pequenos ditadores, há muito que encontraram esses fenómenos negativos como forma de mobilizarem a sociedade numa causa comum: ora são os Estados Unidos, ora são as crenças religiosas. Ora vamos lá aceitar uns quantos sacrificios em favor da luta socialista contra o imperialismo americano, ou em favor da causa muçulmana contra os tiranos judeus e católicos. Mesmo o ocidente por vezes parece tentado em cair na teia do factor negativo, tão bem expresso na perda de liberdade verificada após 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, afinal de contas, vamos lá todos aceitar uns sacrificios em favor da luta contra o terrorismo.
Voltando ao Star Wars. Está lá tudo... o imperador Palpatine utiliza a guerra dos clones para atingir o poder, era necessário um homem forte que definisse a estratégia, e ele era o homem certo para tornar-se líder do Galactic Senate. O Darth Vader funciona como uma espécie de policia secreta, que tenta pôr tudo e todos em ordem, disciplinando aqueles que não seguem a linha oficial do partido: o Galactic Empire. Com o fim da guerra dos clones, Palpatine não pode abandonar o poder, porquê? porque afinal de contas ainda existem os rebeldes que tem de ser postos em ordem, e se Palpatine abandonasse o poder, tudo o que foi conquistado com a vitória na guerra dos clones poderia estar em causa. O que vale, é que os rebeldes lutarão até ao fim no sentido de "restore freedom to the galaxy".
Mas a realidade é que esta é uma batalha sem fim. A batalha pela nossa liberdade.
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