"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

segunda-feira, maio 28

Tigre Luso


War over tax cuts widens in Europe
A tax-cut war is spreading across Europe as leaders of the Continent's biggest economies give up criticizing smaller neighbors for cutting business-tax rates and decide to join them instead.

"Corporate tax has been an important part of the story in strengthening growth, balances of payments, fiscal performance and currencies" in Eastern Europe, said Philip Poole, head of emerging-markets research at HSBC in London.

Now, falling budget deficits are making it easier for Sarkozy and other leaders to join the tax-cutting competition. JPMorgan Chase forecasts the budget shortfall in the 13 nations that share the euro will shrink to 1 percent of gross domestic product this year from 2.5 percent in 2005.

Supporters of lower corporate taxes point to the success of Ireland, whose 12.5 percent rate, the lowest in the developed world, is down from 47 percent in 1988. That proved a magnet for such U.S.-based technology companies as Microsoft, Intel and Dell and helped Ireland's economy grow more than three times the rate of the euro area in the past decade, while still running a budget surplus in nine of the 10 years.

Taxes are also only one factor companies consider when deciding where to locate. Employment regulations, work force skills, wage levels and infrastructure are also decisive.
Portugal dificilmente compete com os países de leste nos últimos quatro vectores apresentados como decisivos na escolha da localização para as empresas. E a mudança de paradigma em qualquer destes vectores dificilmente conseguirá ser atingida no curto prazo. Nem a muito custo teremos um mercado de trabalho mais flexível que o mercado de trabalho dos países de leste, e ainda mais dificilmente (porque a formação de uma pessoa demora anos) formaremos pessoas em número suficiente para nos cotarmos como um país predominantemente de mão de obra qualificada. Resta-nos a solução da redução da taxa de imposto. Mas passados tantos anos do fim da ditadura de Salazar e do lema do "orgulhosamente sós", o mesmo parece continuar a imperar.

Com os olhos da esquerda postos nos exemplos nórdicos - que apesar de tudo também tem vindo a diminuir a carga fiscal - como exemplos de países com elevada qualidade de vida apesar de uma carga fiscal acentuada, e com o centrão que nos governa cheio de medo de perder as receitas a que o monstro estatal já está habituado, o país parece não querer caminhar para a frente. Fazemos figura na Europa, adoptando uma postura fiscal semelhante à das grandes potencias europeias, que por razão da sua grandeza tem uma força que nós não temos. Queremos competir num campeonato que não é o nosso, e ao fim e ao cabo ficamos sem nada. Nem somos melhores do que aqueles com quem gostávamos de competir, e contra aqueles com quem deviamos competir - mas que tão ousadamente evitamos - há muito que levamos uma goleada.

E a mesma esqueda que simula e finge não perceber, há muito que percebeu o que se passa. Eles são os primeiros - por força do medo que sentem - a perceber o caminho que isto leva. E ao contrário de enfrentarem-no de frente, evitam-no e bradam aos céus contra a concorrência fiscal e anseiam por normas que regulamentem até que ponto um país soberano pode descer os seus impostos.

Já agora, se eu podesse, também votava no tigre celta. E um tigre luso, está longe de ser possível com o caminho que isto leva.


Three times in a decade, Ireland’s “Teflon” taoiseach (prime minister) has led his party to a stunning victory. On June 14th, he is expected to be re-elected as taoiseach for a third successive term too.

In the end this vote for the status quo was a vote for the Celtic Tiger, and against any change that might threaten its survival.

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