Se tivesse de ordenar os 4 torneios por ordem de preferência, o Australian Open seria o meu favorito - pelo público, pela organização australiana, pelos pássaros que a toda a hora tentam atrapalhar o espectáculo, pela hora a que se joga - madrugada a dentro - e, acima de tudo, pelos óptimos espectáculos que me tem proporcionado. A seguir vem o US Open - o que é revelador da minha preferência pelo hard court, face à relva ou à terra batida - e as semelhanças entre este e o Australian Open não se ficam pelo hard court, também se manifestam no público -o mais barulhento dos 4 torneios em causa - e das horas a que os encontros são transmitidos (se bem que, desde que segunda feira passou a ser dia de trabalho, isto tornou-se um problema - na Australia isto ainda é atenuado pelas finais calharem na madrugada de sexta e de sábado, mas no US Open a final masculina calha na madrugada de Domingo, uma chatice).
Entre Roland Garros e Wimbledon já tenho mais dificuldade a escolher. Ora, Roland Garros é capaz de proporcionar as trocas de bolas mais compridas e espectaculares dos 4 torneios, mas ao mesmo tempo, é aquele torneio onde um tipo como Sampras não conseguiu ganhar, um tipo como Agassi só conseguiu ganhar uma vez, e um tipo como Federer ainda nem ganhou - e este ano em nada tem ajudado a aumentar a minha simpatia pelo torneio, tal a facilidade com que encontro após encontro, os vencedores se tem vindo a impôr aos vencidos. Já Wimbledon, também pouco espectáculo proporciona - a relva favorece o serviço e a subida à rede, e os pontos são encurtados até à exaustão - e desde que assisti a uma final entre Ivanicevic e Sampras na relva de Wimbledon, que quase me tirava a paixão pelo ténis, tão aborrecida que a mesma foi, só a muito custo é que voltei a conseguir acompanhar jogos em relva. Dava-lhes um terceiro lugar ex aequo.
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