Terra Batida

Um fim de semana de sol e praia que se avizinha. Um corte de cabelo ao qual não posso escapar este sábado. Uma ansiedade que aumenta, à espera que a primeira Economist apareça na minha caixa de correio após 99€ gastos com a subscrição da revista por 51 semanas. E um torneio jogado num solo acastanhado por terras de monsieur president Sarkozy, em que Hingis não participou, e em que Henin-Hardenne e Serena Williams vão em rota de colisão para um encontro nos quartos de final - encontro este que só merecia ser disputado numa final. De resto, Sharapova este ano anda a safar-se melhor em terra batida do que eu esperava, e Mauresmo que defronta Safarova neste preciso momento, perdeu o primeiro set, mas parece ter recuperado no segundo. No sector masculino, por enquanto, tudo corre pelo melhor - um Federer na parte de cima do quadro masculino em rota de colisão com um Nadal na parte de baixo do quadro masculino, destinados a se encontrarem na final. O que se espera é que não apareça nenhum novo Andrés Gómez, Michael Chang, Albert Costa, ou Gastón Gaudio... jogadores que aproveitaram aquele piso acastanhado que diminui a velocidade do jogo, tira preponderância ao serviço e favorece longas trocas de bola - para felicidade de muitos espectadores - e que permitiu a vitória de jogadores mediocres sobre os reis da modalidade.