A Liberdade Iluminando o Mundo, é esse o seu nome original, embora seja frequentemente referida simplesmente por estátua da Liberdade. Uma oferta dos franceses aos americanos para celebrar os 100 anos da independência norte-americana. Foi Emma Lazarus quem deu um propósito à estátua, com o seu poema The New Colossus, que contém os versos: Dêem-me os cansados, os pobres, suas massas apinhadas, que anseiam por respirar em liberdade. A recusa desventurada de seu porto abundante envia a mim esses desabrigados assolados pela tempestade. Ergo meu tocheiro ao lado do Portão Dourado.
A estátua ganhou assim um outro propósito. Passou a ser a figura de boas vindas a todos os imigrantes que ano após ano chegavam aos Estados Unidos à procura do sonho americano. Emma Lazarus, a autora do poema, era ela própria filha de judeus sefarditas portugueses.
A estátua ganhou assim um outro propósito. Passou a ser a figura de boas vindas a todos os imigrantes que ano após ano chegavam aos Estados Unidos à procura do sonho americano. Emma Lazarus, a autora do poema, era ela própria filha de judeus sefarditas portugueses.
Hoje, dos 300 milhões de norte-americanos, cerca de um terço encontra as suas origens entre os imigrantes que passaram pela Ellis Island. Ainda hoje, da população residente em Nova Iorque, 36% nasceu noutro país que não os Estados Unidos.
Quanto mais não seja do que por isso, a estátua da Liberdade não é património norte-americano, é património mundial. Confundir a estátua da Liberdade com um qualquer presidente americano num dado período do tempo e assobiá-la, é pura ignorância.
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