Michael Bay volta à carga. Desta vez com a adaptação de uma das mais iconográficas séries juvenis dos anos 80, Transformers, ao cinema. É o blockbuster de verão no seu melhor. O que conta não é a história, mas os efeitos especiais, uma piada bem metida aqui e ali, um vilão com impacto visual, e uma série de caras larocas a acompanhar (verdade seja dita que o primeiro blockbuster da história cinematográfica nada tinha a ver com isto). Eu particularmente não gostei de quase nenhum dos anteriores filmes de Bay, mas deste gostei. É verdade que a criatividade por Hollywood já teve melhores dias, e que a descoberta do sucesso garantido via adaptações de bd's ou séries do passado inundou as salas de mega-produções que pouco acrescentam à história do cinema - puro entretenimento. Mas não é pelo cinema estar inundado de junk movies que o cinema de qualidade desapareceu das salas.
Transformers não entra certamente no meu conceito de filme de qualidade, mas aquilo a que se propõe - entreter - cumpre plenamente. E eu por vezes também gosto de um ou outro junk movie. O filme também não desiludiu os criticos do Público. Mas vamos com calma, não tarda está a estrear o Death Proof de Tarantino - o único realizador que conheço que faz junk movie de qualidade, se é que me entendem.
Já agora, entre o Optimus Prime, o Bumblebee, o Ironhide, o Starscream, ou o Megatron; o efeito visual mais marcante do filme é a bem real Megan Fox.
|