Na minha modesta opinião, não é em Novak Djokovic, nem em Rafael Nadal, que Roger Federer encontra o seu maior rival e a sua principal motivação para manter-se no topo. É com a história da modalidade que Federer tem um ajuste de contas a concretizar. É verdade que Nadal uma vez ou outra traz Federer à terra e dá-lhe uma lição de humildade, mas a aparente vantagem de Nadal frente a Federer não deixa de ser fruto das circunstâncias. Nomeadamente da circunstância de Nadal invariavelmente ser eliminado nos torneios onde Federer é mais forte, enquanto Federer recorrentemente vai à final dos torneios de terra batida onde Nadal, por enquanto, é o rei. No dia em que Nadal ou Djokovic conseguirem rivalizar com Federer de igual para igual, dificilmente será por estes dois elevarem o seu jogo ao nível do jogo do suiço, mas será sempre por um abaixamento de forma do melhor jogador de todos tempos.
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