O Quaresma neste campeonato já fez duas entradas violentas de pitons no ar ao tornozelo do adversário em dois jogos diferentes. Seriam dois vermelhos directos, em nenhum dos casos viu sequer o amarelo. Nesta jornada houve pelos menos três entradas durissimas para cartão vermelho directo (refiro-me portanto, a uma jogada no benfica - boavista, e a duas no estrela - porto), o árbitro em nenhum dos casos mostrou a cartolina encarnada. Na Luz então, deixou passar aquela entrada assassina do sarrafeiro que dá pelo nome de Ricardo Silva sem sequer assinalar falta (o Benfica é que fica sem o seu melhor avançado durante 15 dias). No entanto, parece que é a entrada do Binya em Glasgow sobre o jogador do Celtic que continua a dar que falar. O Binya isto e o Binya aquilo... blá... blá... blá... meus caros, o Binya viu cartão vermelho e vai ser penalizado por aquilo que fez. Aquele cartão vermelho faz toda a diferença, há quem não perceba isso...
Mas é a força do símbolo. Eu compreendo. De um clube que foi feito por jogadores como o Jaime Pacheco, o Paulinho Santos ou o Jorge Costa não se pode exigir o mesmo que se exige ao glorioso Benfica, um clube feito por jogadores como o Eusébio, o Néné e o Rui Costa. É toda uma diferença...
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