"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

sábado, dezembro 8

O Ano em Revista (Desporto)

O ano de 2007 aproxima-se a passos largos do seu fim, tempo para começarem os balanços. A minha expectativa é fazer 4 posts distintos, cada um revelado a cada sábado, e focando diferentes categorias: desporto; politica e sociedade; cinema e música; pessoal. Este é então o primeiro de uma série de quatro.

No campo do desporto o ano abriu com a vitória esperada de Roger Federer e a inesperada de Serena Williams no Australian Open em ténis. Se no caso do primeiro foi o iniciar de mais um ano em grande que só pecou pela não conquista de Roland Garros, no caso da segunda a vitória foi de circunstância. Foi a circunstância de Justine Henin ter estado ausente da Austrália para tratar do processo que lhe eliminou o Hardenne do nome. Henin divorciou-se, reconciliou-se com a sua familia, e teve um ano de dominio absoluto da modalidade. Roger Federer, ainda não o disse, mas digo-o agora, é o atleta do ano que vai terminar.

No automobilismo da época pós-Schumi, quando tudo apontava para um dominio de Fernando Alonso na fórmula 1, eis quando aparece um tipo chamado Lewis Hamilton que veio fazer frente ao espanholito. Depois quando tudo apontava para um dominio da McLaren sobre a Ferrari, eis que surge um processo judicial da segunda sobre a primeira por espionagem industrial, entra-se num processo pré-depressivo e auto-destrutivo mútuo entre os pilotos da McLaren, e é um tal de Kimi Raikonnen a correr num dos carros do cavalinho rampante que ganha o mundial de pilotos na última prova da temporada - inesperado, mas definitavamente merecido.

No golfe Tiger Woods fez uma temporada brilhante - e só ele pode rivalizar com Federer pelo titulo de melhor desportista do ano, como já vai sendo habitual. Muito justa aquela vitória no último grand slam da época, o PGA Championship, isto após ter terminado dois dos outros três grand slams em segundo.

O râguebi também deu cartas com o campeonato do mundo onde a selecção portuguesa esteve presente. Sinceramente não sou fã da modalidade, e achei a prestação portuguesa mediocre. Dizem-me que havia que aplaudir os nossos jogadores porque são amadores e foi uma proeza a sua simples presença, os resultados não eram importantes. Ora bolas, no mesmo país há quem assobie a selecção nacional de futebol que é uma das melhores do mundo e aplauda veemente a selecção nacional de râguebi que anda a comer mais de 100 pontos da Nova Zelândia? Eu por mim, esqueço o râguebi, e só vejo futebol - se me der para assobiar os tugas da bola lusitano, não vou pôr-me a bater palmas ao tugas do râguebi lusitano. Da selecção de hóquei em patins, no comments...

Campeonatos do mundo, que me recorde, também houve o da natação onde Michael Phelps ganhou sete medalhas de ouro, coisa pouca. E nos campeonatos mundiais de atletismo vimos surgir mais uma esperança portuguesa para Pequim'08, o saltador a triplicar Nélson Évora, que com três saltos num só trouxe a medalha de ouro cá para o burgo. Falando de esperanças para Pequim'08, digo desde já que da Vanessa Fernandes pouca coisa há a dizer, a moça é boa demais para que eu ande aqui à procura de palavras para descrever o quão boa ela é.

No futebol... bem, pois... Portugal estará presente no Euro'08, e para espanto meu, a apuração já não basta para alguns portugueses festejarem... o mister Scolari que o diga. O FCPorto para tristeza minha foi campeão nacional e o Sporting ganhou a taça de Portugal. A mim, um pobre benfiquista, para festejar só o despedimento de Fernando Santos e o prazer de poder ver jogar Rui Costa. Mas a coisa está tão negra que se quiserem eu digo-vos já o que poderei escrever em Dezembro de 2008, que o FCPorto foi campeão em 2007, vai uma apostinha?

E sobre desporto este ano, estamos conversados.

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