"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

domingo, dezembro 30

Um Feliz '08 para a Restauração Portuguesa

ASAE diz que metade dos restaurantes e cafés portugueses estão condenados a fechar

Metade dos restaurantes e cafés em Portugal “estão condenados a fechar” por não cumprirem a legislação comunitária ou por não terem viabilidade económica, disse hoje ao semanário “Sol” António Nunes, o inspector-geral da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica).

António Nunes referiu um relatório da Comissão Europeia, segundo o qual “o nível de aplicação das regras de higiene e de controlo oficial [em Portugal] não é satisfatório”.

Além disso, Portugal tem “três vezes mais restaurantes por habitante do que a média europeia”. A União Europeia tem “uma média de 374 habitantes por restaurante; em Portugal são 131. Isto não tem viabilidade económica”, afirmou.
A ditadura dos burocratas europeus chegou e está para durar. E acho "ternurenta" a preocupação do inspector-geral da ASAE para com a viabilidade económica dos restaurantes e cafés portugueses. Se os restaurantes e cafés não tem viabilidade económica deixemos o mercado funcionar que mais tarde ou mais cedo alguns fecharão, o que reduz a utilidade do excelentissimo inspector geral da ASAE nessa matéria a zero. Será que não passa pela cabeça do exmº senhor da ASAE que a média de restaurantes por habitante em Portugal é bastante superior à média europeia por questões culturais? E que, portanto, ao contrário do que está implicito nas declarações do excelentissimo senhor da ASAE, o elevado número de restaurantes por habitante em Portugal não revela necessariamente um problema de inviabilidade económica no sector, mas antes pelo contrário, que em Portugal há viabilidade para ser gerada tal situação.

Mas se o objectivo é trasnformar-nos um tanto ou quanto mais anglo-saxónicos, mais MacDonald's, mais Pan's & Company, resumindo e concluindo, mais fast food, estamos no bom caminho. Ficamos é dia para dia, um bocadinho menos portugueses...

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