...entre o ténis e o futebol como meu desporto favorito. No entanto, e dadas as performances fantásticas do Benfica que são por demais benéficas para o meu estado de saúde mental, no sentido que constituem o primeiro passo para me curar da doença obsessiva que é gostar mais daquele clube do que propriamente de futebol, vou abdicar parcialmente do futebol e dedicar-me a só acompanhar jogos de ténis. Para já é só vantagens, o Roger Federer não anda atrás de mim para que pague as quotizações de sócio e a Maria Sharapova tem umas pernas mais bonitas que as de qualquer jogador de futebol.
De certa forma tal espirito nota-se neste blogue, que já vai com 48 posts sobre ténis e somente 16 sobre futebol. Claro que tudo poderia ser diferente se o Benfica jogasse bom futebol, não é preciso enganar-me, mas noto em mim um ligeiro cansaço com o Benfica (mais do que com o futebol), e não me parece que venham só dos resultados. São os resultados, é o ritmo cá no trabalho (de onde faço este post), é o surgimento de outros interesses, é a falta de tempo que me obriga a fazer escolhas, é o FCP ser campeão já em janeiro? Sim, também é isso, mas não foi só isso que me fez perder os últimos dois jogos do Benfica, e muito menos foi só isso que fez com que eu não me sentisse abatido com os maus resultados recentes (e o não me sentir abatido é uma demonstração da minha actual falta de afecto pelo clube).
É como uma desilusão com um grande amor, mas olhem, deixem lá isso, não há de ser nada...
|