"A lei é muito clara", diz o drº Francisco George, director geral de saúde, no Prós e Contras de hoje à noite. Depois perde cerca de cinco minutos a tentar explicar os parâmetros da qualidade do ar que têm de ser respeitados pelos restaurantes na nova lei do tabaco (inclusive fazendo referência à lei francesa, que é igual à portuguesa, mas inclui uma cláusula que...). José Sá Fernandes resume a intervenção do carissimo director geral de saude: "grande confussão que vai por aí". Antes disso a segunda figura da ASAE (compreende-se a falta da primeira figura, não fosse vir à baila o caso do casino Estoril), referiu que a única coisa que poderão exigir a um restaurante que tenha o sistema de extracção montado é a garantia do técnico que montou tal sistema de que tudo está conforme - depois remete para uns parâmetros que serão aprovados em 2009 (!). Vinte e um dias de aplicação da lei e a bandalheira é geral - não admira que o drº Francisco George tenha iniciado o debate fazendo referência à pacatez na aceitação da lei do povo português. No entanto seria bom que o drº Francisco George viesse visitar o restaurante que eu normalmente frequento à hora de almoço, ia ver a pacatez do povo português na aceitação da lei in loco... extractor? nem vê-lo, mas numa das salas que corresponde a 70% do espaço total do restaurante quem quer pode fumar. E certamente para espanto do srº drº director geral da saúde, ninguém se queixa...
segunda-feira, janeiro 21
Subscrever:
Comment Feed (RSS)
|