"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

segunda-feira, janeiro 28

Melhor Filme e Realizador

Dos cinco nomeados há um que não tem a minima hipótese de ganhar, é esse o Michael Clayton. A vitória de Juno também seria quase como o regresso do homem à lua - o filme será bom e engraçado, mas demasiado juvenil e, definitivamente, não o melhor (embora eu acredite que o filme levará para casa o argumento original e, surprise, surprise, talvez resida nele a possível grande surpresa dos óscares: Ellen Page vencerá a melhor actriz frente a Julie Christie). Atonement teve o seu quê de momentum com as nomeações e vitória para melhor filme nos Globos de Ouro, mas a não nomeação do seu realizador é a prova de que a Academia não lhe dará as honras que os globos de ouro lhe deram - e é sempre a hipótese da Academia afastar-se das escolhas dos globos, coisa que tanto gostam de fazer. Restam, na minha opinião, dois candidatos ao titulo de melhor filme: No Country for Old Men e There Will Be Blood. Seguindo os prémios da critica (Critics Awards Grid) o que se verifica é que entre os prémios mais cotados o No Country for Old Men leva vantagem clarissima sobre o There Will Be Blood. Se juntar a isso o prémio por "melhor performance de um elenco num filme" do Screen Actors Guild e o prémio de "melhor direcção" do Directors Guild of America (e ainda poderá somar-se dia 9 de Fevereiro o prémio de "melhor argumento adaptado" do Writers Guild of America) tornar-se-à muito dificil imaginar outra coisa do que se não a vitória do No Country for Old Men na categoria de melhor filme.

A questão dos realizador é um bocado mais complicada. A começar também tenho uma certeza: Tony Gilroy não ganhará certamente o óscar. A vitória de Jason Reitman também seria altamente inesperada. Tal como com o seu filme, Ethan e Joel Coen estão no pódio do favoritismo a alcançar a estatueta dourada, poderia recorrer novamente aos prémios da critica especializada, mas basta-me recordar que raramente o favorito do Directors Guild of America não ganha também nos óscares. No entanto existem mais duas hipóteses com algum grau de probabilidade: uma deles é Paul Thomas Anderson, que poderá ser alvo da tendência de compensação algumas vezes verificada nos óscares, dado que No Country for Old Men ganha o melhor filme, o titulo de melhor realizador sobra para o realizador do filme que acaba por ficar como efectivo runner up. A outra hipótese é a de Julian Schnabel, que recebeu um boost com a vitória nos globos de ouro e que já havia ganho o prémio da Boston Society of Film Critics. Mas como digo uns posts mais abaixo, se tiver de apostar, aposto que os dois principais prémios vão para No Country for Old Men. Melhor filme e melhor realizador, na sequência de filmes como Million Dollar Baby (Clint Eastwood) e The Departed (Martin Scorsese). Ah! E digo mais, este ano o Crash não ganhava de certeza...

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