"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

segunda-feira, fevereiro 4

C-H-A-N-G-E


SHORTLY after the television networks declared Hillary Clinton the winner of New Hampshire's Democratic primary on January 8th, Jermaine Spradley called his friend Aaron Ampaw. “You down for a trip to South Carolina?” asked Mr Spradley, a financial analyst. Mr Ampaw was. The two New Yorkers reasoned that the state was a must-win for their candidate, Barack Obama.

Several weeks later, they drove from New York to the Palmetto State. They went door-to-door to make sure supporters knew where to vote. They held up campaign signs on the street, winning honks from old ladies. After a rally that evening, they returned to headquarters to load vans with supplies for the polling stations. At six in the morning, three hours after finishing work, they reported back for duty.

Mr Spradley and Mr Ampaw were among 13,000 people who volunteered to work for Mr Obama in South Carolina. An unusually effective “ground game” was key to his victory there, as it was in the January 3rd Iowa caucuses.
Eu gosto de Obama porque este incorpora tudo o que há de melhor na América - e isso é independente das ideias que defende. Não há nenhum outro país do mundo onde tantos anónimos participem activamente nas campanhas politicas, e muito menos um país onde a participação anónima e voluntária possa ter efectiva influência no resultado dessas eleições. Gente outrora fora do sistema que se une em torno do seu candidato. É assim com Barack Obama, é assim com Ron Paul, e talvez por aqui se explique o sucesso da democracia americana - a democracia moderna mais antiga do mundo. Quando Obama discursa, milhares se juntam para ouvi-lo falar. E não é só o facto de milhares irem ouvi-lo falar, mas é a constatação que esses milhares são constituidos por gente de todas religiões, raças e estratos sociais, e todos eles trazem bem traduzida a esperança e a emoção nos olhos. Quando é que tal sucedeu em Portugal? Talvez logo a seguir ao 25 de Abril a politica em Portugal tivesse tal paixão associada, mas daí para a frente o que se assiste é a um descrédito da politica e o afastamento da participação dos cidadãos no destino do seu país, um deixar levar a coisa, entregue aos partidos e às juventudes partidárias.

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