No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were. Any man's death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee.
Li o Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, já lá vão uns quantos anos. Quase tudo e todas as situações do livro ficaram registadas na minha cabeça. Mas hoje, houve uma que veio-me à cabeça. Robert Jordan é o protagonista do livro, um jovem americano que está em Espanha a lutar pelos rebeldes contra os fascistas. No inicio a divisão é facilmente traçada, entre os bons (os rebeldes) e os maus (os fascistas). Mas durante o livro Robert Jordan começa, pouco a pouco, a perceber que a linha que divide uns dos outros, é mais ténue do que parecia à primeira vista. A certa altura do livro, Pilar, esposa do líder guerrilheiro Pablo, conta a Robert como os rebeldes, após tomarem conta da sua cidade natal, assassinaram todos os que tinham ligação aos fascistas de forma brutal. Todos foram colocados em fila, e obrigados a jogarem-se um por um, para o precipicio. Pilar reconhece que nessa altura, não conseguiu traçar diferença alguma entre fascistas e rebeles, acabando esta história por abalar as convicções de Robert Jordan.
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