"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

domingo, abril 8

Criticos

Eu até gosto dos criticos de cinema. Gosto de ler o que escrevem. Mas só após visionar o filme. Por uma vez ou outra atrevi-me a ler a critica antes de ter visto o filme - coisa da qual me arrependo sempre - e fico sempre com a impressão que a critica influenciou a minha leitura do filme. Ler depois de visionar é diferente, aí limito-me a confrontar a minha visão com a de outros - e como a minha visão já está formada, não é por encontrar uma opinião diferente que mudarei a minha própria opinião facilmente. Este conceito, aliás, o de analisar à priori, antes de nos confrontarmos com a opinião dos outros, devia ser regra em tudo o que nos acontece na vida... pena que assim não seja possível.
Mas escrevo estas palavras a propósito do filme 300. No Rotten Tomatoes que baseia a sua votação num apanhado global de todas as criticas feitas ao filme, o mesmo apresenta um rating de 61% - valor considerado baixo. No IMDB, onde o que conta é a votação do público em geral, o filme apresenta um rating de 8.0 (em 10, com 82008 votos) - valor considerado alto. No Cinecartaz verifico que com 276 votos o filme apresenta uma nota de 4,5 (em 5), já dos criticos do Público que até agora deram nota ao filme, o máximo que atinge são 2 estrelas (em 5).
Mas lendo as criticas ao filme percebe-se o porquê de tanto critico não gostar muito deste filme:

Pena que o público que vê o filme não leia as criticas antes. Aí perceberiam imediatamente que o filme procura fazer uma lavagem cerebral - e que é um autêntico produto de propaganda - e em vez de ter 8.0 no IMDB e 4,5 no Cinecartaz, teria para aí 40% de aprovação - algo semelhante com a aprovação que George W.Bush tem neste momento na América. O que vale é que as pessoas quando votam, não votam por motivos politicos... safa...

PS: entretanto já li a BD 300 na sua totalidade. E posso garantir que o filme retrata fielmente os 5 livros que a constituem. Há neste caso uma particularidade, o filme até pode representar tudo o que é dito acima, mas a BD foi publicada pela primeira vez em 1998. Nessa altura, temas como a guerra do Iraque, ou o Ocidente vs Islão, estavam tudo menos na moda... a guerra do Iraque então, ainda nem existia (mais ou menos)... isto não impede que o filme seja associado a esses temas, mas impede que a sua história tenha sido criada com esse propósito...

Add to Technorati Favorites Subscribe with Bloglines Subscribe to RSS Feed