A Federação da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal (Fitvep) vai pedir ao ministro da Economia que aproveite a presidência portuguesa da União Europeia para erguer barreiras às importações chinesas.
E será que já perguntaram ao Zé Povinho - sempre preocupado em comprar produtos nacionais! - se prefere comprar um conjunto de roupa por 60€ ou se por 30€? Bem, vendo bem, se calhar até não andam a fazer as perguntas certas. Os produtores textêis nacionais podem sofrer com a concorrência da China, mas o consumidor final fica certamente a ganhar - para além de amealhar mais alguns tostões no bolso que irá gastar noutros produtos. Oh yeah!!! O que não adianta é pretender manter artificialmente à tona da água - com medidas proteccionistas - uma indústria que não é competitiva.
"O governo brasileiro vai aumentar as tarifas de importação de 20 por cento para 35 por cento a partir de 1 de Junho", refere a federação.
Como se sabe, não há melhor exemplo que não o brasileiro... para a próxima eu referia o Zimbabwe.
No caso concreto do aumento das taxas de importação no Brasil, a Fitvep refere ao ministro da Economia que uma taxa de 35 por cento "significa o desvanecimento de qualquer réstia de oportunidade de negócio e o acarretar de sérios prejuízos" para os empresários que têm apostado naquele país.
É pá!!! Cá está o porquê do Brasil. Não é porque seja exemplo para ninguém, é só porque afinal pensar em impôr barreiras aos outros - tá-se bem - mas cuidado com quem nos tenta impôr barreiras a nós... não pode - tá-se mesmo a ver que tá mal - desgraçados destes brasileiros, pá... quem é que se havia de lembrar desta de criar barreiras ao comércio com o exterior.
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