"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights cannot claim to be defenders of minorities." Ayn Rand

terça-feira, junho 26

Wimbledon

Dirão que já sabem do que trata este post. Mas digo-vos sinceramente que tinha começado por fazer um post sobre o Wimbledon F.C., agora renomeado para Milton Keynes Dons F.C. Mas como não me apetecia falar do Milton Keynes, ponderei falar de cinema. Veio-me à cabeça um filme com a Kirsten Dunst e com um tipo que tem a sorte de ter como mulher a Jennifer Connelly - o nome do filme: Wimbledon. Mas como o filme tem como base isto, e isto está a decorrer nos próximos dias, reconsiderei. Portanto, digo caro leitor, primeiro ponderei falar de futebol, depois de cinema, e só agora, em última instância, viro-me para o ténis.


Tudo começa nos courts do All England Lawn Tennis and Croquet Club. São nestes courts que o torneio mais mitico de toda a época tenistica se joga. A relva apresenta características únicas e assusta - não é para todos. Os mais aptos para a modalidade afinam as raquetes, e só os mais fortes triunfam. A malta vem habituada aos courts castanhos avermelhados, e agora, a transição para o verde, custa e não se faz sem dor. As raquetes passam a pistolas e as bolas passam a balas. Foi nos courts luminosos de Wimbledon que Pistol Pete deixou a sua marca. Por sorte ou azar, a chuva faz parte do torneio, e o torneio não passa sem chuva... os jogadores e o público é que passavam bem sem ela... ou talvez não - o ténis não foi feito para ser jogado na areia da praia, ao sol, e as jogadoras não foram feitas para andarem a jogar de bikini. Tudo é relativo, excepto a grandeza do torneio.

O tenista é como um artista. Quando ainda nem sequer serviu, o melhor tenista já imaginou toda aquela jogada que se seguirá. Ainda a bola não passou para o campo do adversário e já a próxima raquetada está prevista, imaginada ao mais infimo pormenor. Se por mero acaso, do outro lado também estiver outro artista, o grande artista inova e surpreende.

Há quem desanime. E quem se irrite. Nem uma, nem outra, são boas conselheiras.

O melhor é levar aquilo na desportiva e com alguma graciosidade. Se a coisa corre mal para o adversário, é preciso ter algum fair play.

No fim de contas, o ténis é como a vida. Nada melhor do que encará-lo com um sorriso.

Nos momentos decisivos, cerrar o punho e concentração máxima.
Se necessário, a temperatura estiver elevada, e for preciso alguma irritação... joguem-na para cima do árbitro - não esquecer é a reacção do público a tais fenómenos.


Cada um dar o seu melhor é o que se exige. Suar a camisola. Se necessário for, comer a relva.


E no fim, mesmo no fim, só dois é que serão campeões:














PS: por razões várias, neste torneio estou pela menina do bikini, e pelo tipo que numa das últimas fotografias parece estar a chorar.

PS2: por mais razões várias, este post pode ter problemas de visualização. Sorry. ;)

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