As escolas secundárias recebem dinheiro dos impostos para prestar um serviço ao público em geral. Simplificando, os professores, os funcionários e os dirigentes de uma escola são agentes ao serviço do contribuinte. Mas quem actualmente manda na escola são os professores e os funcionários, que escolhem os conselhos executivos, e os burocratas do Ministério da Educação, que decidem o que é que os conselhos executivos podem fazer. O contribuinte, na prática, não manda nada. Quem paga não manda, quem manda não paga.
João Miranda, no DN.
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