Os paises nórdicos são frequentemente apontados como o paraiso da social democracia europeia, e não raramente é apontado o seu exemplo como contraponto ao exemplo americano. Suécia, Noruega e Finlândia aparecem nos lugares cimeiros de praticamente todos os rankings económicos e sociais elaborados pelas mais diversas instâncias internacionais. Pergunto-me então, o que leva estes paraisos da social democracia a não atrairem imigrantes da mesma forma que estes são atraidos pelo sonho americano? O que falha no sonho nórdico?
Ora, em primeiro lugar o que falha é o clima. Convenhamos que o clima nórdico não é dos primeiros a vir à cabeça de boa parte das pessoas quando pensamos em qualidade de vida. Em segundo lugar, o que falha é o próprio do sistema nórdico. O estado social para sobreviver não se dá muito bem com a chegada em larga massa de imigrantes não qualificados - a propósito disso, recomendo o trabalho de Sheetal Chand e Martin Paldam (aqui). Assim sendo, é normal que os nativos sejam muito atreitos à chegada de outros povos com outras culturas - isto torna as sociedades nórdicas relativamente monoculturais. Tendo como base de partida isto, rapidamente fui verificar as estatisticas e percebi que na Finlândia só cerca de 2,2% da população é imigrante; na Suécia 1,1%; e na Noruega 1%.
Já nos Estados Unidos, a situação é a seguinte (com base nisto):
Mais de 10% da população nasceu noutra parte do mundo que não os Estados Unidos. A primeira imagem que acompanha este post também é ilustrativa, a mesma nasce desta noticia dos New York Times que dá conta do aumento crescente de população com apelido hispânico nos EUA. A acompanhar as previsões, não tarda e o apelido Garcia entrará no top 5 norte americano. Um verdadeiro paraiso multicultural estes Estados Unidos, e por isso também, na comparação os nórdicos saiem a perder. Quando confrontado com a necessidade de ir à procura de melhores condições de vida, os imigrantes terão em atenção não só o rendimento, a segurança, o clima, mas também onde terão mais facilidade de habituação cultural. É a diferença entre um sonho para alguns e um sonho para todos, e não é uma diferença pequena... com o sonho nórdico, só os nórdicos podem sonhar.
Ora, em primeiro lugar o que falha é o clima. Convenhamos que o clima nórdico não é dos primeiros a vir à cabeça de boa parte das pessoas quando pensamos em qualidade de vida. Em segundo lugar, o que falha é o próprio do sistema nórdico. O estado social para sobreviver não se dá muito bem com a chegada em larga massa de imigrantes não qualificados - a propósito disso, recomendo o trabalho de Sheetal Chand e Martin Paldam (aqui). Assim sendo, é normal que os nativos sejam muito atreitos à chegada de outros povos com outras culturas - isto torna as sociedades nórdicas relativamente monoculturais. Tendo como base de partida isto, rapidamente fui verificar as estatisticas e percebi que na Finlândia só cerca de 2,2% da população é imigrante; na Suécia 1,1%; e na Noruega 1%.
Já nos Estados Unidos, a situação é a seguinte (com base nisto):
Mais de 10% da população nasceu noutra parte do mundo que não os Estados Unidos. A primeira imagem que acompanha este post também é ilustrativa, a mesma nasce desta noticia dos New York Times que dá conta do aumento crescente de população com apelido hispânico nos EUA. A acompanhar as previsões, não tarda e o apelido Garcia entrará no top 5 norte americano. Um verdadeiro paraiso multicultural estes Estados Unidos, e por isso também, na comparação os nórdicos saiem a perder. Quando confrontado com a necessidade de ir à procura de melhores condições de vida, os imigrantes terão em atenção não só o rendimento, a segurança, o clima, mas também onde terão mais facilidade de habituação cultural. É a diferença entre um sonho para alguns e um sonho para todos, e não é uma diferença pequena... com o sonho nórdico, só os nórdicos podem sonhar.
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